segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Uniban: a saia justa
uniban: sim a massa daqueles estudantes estava precisando expurgar suas insatisfações de vida em algum bode expiatório, a menina serviu perfeitamente.que insatisfações seriam essas? a indústria do sexo , fruto da lógica capitalista .(é mais seguro e garantido financeiramente segundo a mídia, ser gostosa e aparecer pelada do que cursar quatro anos de qualquer coisa) segundo:a menina é vítima de um modelo estético de feminilidade e de sensualidade que traz dentro de si um imaginário que começa na xuxa tem a hebe como madrinha e termina na galisteu. terceiro: todos estudantes juntos são um bando de cuzões porque eles não tem capacidade de estudar, muito menos de fazer algo que em um país de desemprego juvenil fodido dê conta de empregá-los no próximo século.quarto a mídia é conservadora, de direita, seus proprietários são ladrões/ políticos, assassinos ou donos de igrejas que vivem impunemente e manipulam as informações para que não saiam da lógica do lucro financeiro.portanto, o fato da record empregar a menina depois da quase tragédia, pode significar algumas variáveis como liberdade de expressão e vitimização do sistema capitalista:envolvida nos braços da liberdade de expressão a mídia subverte os fatos e torna a menina vítima.a vítima ganha a redenção nos braços da fé evangélica pela tv record que brinda a expulsão da faculdade com o emprego de apresentadora. ( afinal ela se vestia como a galisteu, como a gimenez, como a xuxa, como tantas que reforçam toda a estrutura da mulher-objeto-descartável)acho que o imaginário da feminilidade precisa de uma revisão e o mercado de trabalho inclusão juvenil.
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